Escrevi estes versos em 11 de março de 2024. Curiosamente, dias depois, brotaram flores respondendo minhas aflições.
Vale a pena?
Até quando lutar?
Testar os limites,
braços resistem,
o corpo suporta... apanhar!?
Levantar!?
Seria esta alma que insiste,
em vencer o tão triste,
feito um peixe apanhado, fisgado,
afogado em um mar
ilusões...
Não sei mais...
Presto?
Peço?
Despeço-me?
Despetalo-me inteiramente,
lentamente caindo,
de joelhos pedindo
bem-querer...bem-querer...
um chão!
E quem pode estar certo?
Sexta-feira ou segunda?
Noite acolhe
O dia expulsa,
certezas, vitórias, o pão.
Batalhas, lamentos,
Confuso é o tempo,
tormentos...
dolorido,
sofrido, consumido,
perdido...
Repito: Vale a pena?